por CLAUDIO SCHAPOCHNIK_Tozeur/TUNÍSIA
Distante 450 quilômetros a Sudoeste da capital, Túnis, e à beira do enorme lago salgado Chott El Jerid, Tozeur (fala-se Tôzér) é uma cidade que adorei na viagem com um grupo de agentes de viagens brasileiros do qual fiz parte no mês passado. Em pleno deserto, portanto com dias muito quentes e sol forte, possui uma Medina bem linda, um hotel de luxo de rede internacional de “cair o queixo” e um mercadão que me chamou a atenção por vender carne de dromedário (Camelus dromedarius). Sim, daquele animal forte e primo do camelo.
A visita ao centro de Tozeur ocorreu por volta do meio-dia, portanto, com um calor terrível. O primeiro ponto foi percorrer a Medina local. Super tranquila, a anos-luz nesse sentido da movimentada Medina da capital tunisiana.





Assim como em Sidi Bou Said, Tozeur tem uma lei que regulamenta a fachada dos imóveis. “Aqui é obrigatório usar tijolos desse cor apenas”, disse, apontando uma parede na Medina, o guia de turismo do grupo, Kamel Khaled. Chamaria essa cor de ocre.
Assim como em Sidi Bou Said, o resultado é espetacular. O lugar ficou é lindo e deve remeter à alguma história passada
A Medina tem as ruas maiores e as também as ruelas e as lojas de artesanato.








CARNE DE DROMEDÁRIO NO MERCADÃO
Depois desse passeio, o guia determinou um tempo livre. Aí que fui me divertir andando na área da feira, que estava no final, e dentro do mercadão local.
No entrono das portas do mercado havia algumas bancas vendendo, sobretudo, legumes e também pão — a baguette, herança da colonização francesa, estava por lá junto com os pães árabes. Um bonito colorido e de produtos que adoro como cebola, alho, cenoura, batata etc.



Dentro do mercadão, que pena, muitos comerciantes já haviam ido embora. A instalação que mais me chamou a atenção foi a um açougue: estava ladeado por duas cabeças de dois dromedários!
Fui lá e conversei com o açougueiro, usando o meu francês (que idioma mais lindo) super basicão. Ele foi muito simpático e me disse que havia gordura e carne de cou (pescoço, em francês).



De acordo com Kamel, no uso culinário na Tunísia, o dromedário tem de ser abatido jovem. “Quando fica com mais idade, a carne fica muito dura”, explicou o guia de turismo. Ainda segundo ele, a proteína do animal “tem 0% de colesterol”.
Não provei a carne de dromedário. Será que é boa? Provaria.



HOTEL CINCO ESTRELAS
Depois da Medina e do mercadão no centro de Tozeur, a próxima parada foi o luxuoso e exclusivo — pois fica fora do perímetro urbano — Anantara Sahara Tozeur Resort & Villas.
O hotel, da marca Anantara, integra a Minor Hotels. A empresa hoteleira foi fundada em 1978 em Bancoc, na Tailândia. A Minor também está presente no Brasil, pois há alguns anos comprou a marca portuguesa Tivoli, que tem duas unidades no País: uma em São Paulo e uma na praia do Forte, na Bahia.



O grupo de agentes de viagens fez um site inspection, ou seja, uma visita de inspeção para conhecer a infraestrutura e os serviços e poder recomendar aos seus clientes.

O destaque foi, sem dúvida, as villas, com muito conforto e piscina privativa. O almoço foi no restaurante do Anantara — em estilo bufê, com comida muito saborosa. Adorei a coalhada seca, a salada tunisiana, o pão e os doces inspirados na doçaria tradicional francesa. Show. Que gostooooooso!
Tozeur… Gostei demais de lá.




SERVIÇO:
Flot Viagens
Lufthansa
Turismo da Tunísia
O QUE GOSTOSO! viajou a convite da Flot Viagens, voando Lufthansa e com apoio do Ministério do Turismo e Artesanato da Tunísia, do Escritório Nacional de Turismo da Tunísia e da Gold Experiences, receptivo da operadora brasileira naquele país
As cidades são um encanto. E as medinas imperdíveis hahaha… as comprinhas são inevitáveis. Amo suas matérias.