por Claudio Schapochnik*
O paulistano e o paulista, de um modo geral, são apaixonados pela carne à parmegiana – sobretudo o de filé mignon (minha preferência), mas pode ser o de frango também. Eu faço parte deste contingente. No centro de São Paulo, no térreo do cartão-postal chamado Edifício Copan – obra assinada pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) –, há uma casa que serve um filé à parmegiana muito gostoso. É o Restaurante e Pizzaria Copan.
Fui almoçar em novembro passado nesta casa. Há um salão no térreo, em dois ambientes, e outro no mezzanino. Grandes fotos de São Paulo e do Copan decoram o lugar, que é simples e aconchegante.

Pedi um dos carros-chefes da casa na hora do almoço, o filé à parmegiana (individual). O prato é servido com arroz branco e batata palha ou salada. Preferi comer a carne apenas com a salada. Como cortesia, trouxeram uma porção de pão italiano quentinho com azeite de oliva, orégano e alho. Gostoso.
Minutos depois a garçonete, falando português com sotaque espanhol da América do Sul, traz o prato com o filé. Hummmm… Chegou quente, com o queijo muçarela bem derretido e muito molho de tomate. Tudo do jeito que gosto nesta receita. A carne estava macia, saborosa mesmo. Perfeito!
O filé caiu bem com a salada mista. Que gostooooooso!
Durante meu almoço – cheguei 12h30 e fui embora às 14h –, a casa foi recebendo gente até encher. Percebi que muita gente pediu outra especialidade da casa, a pizza, servida nos tamanhos individual e grande.

Fiquei com vontade. Com certeza voltarei outro dia para provar uma das redondas. Segundo o simpático proprietário e chef da casa desde 1995, o baiano de Fátima, Raimundo de Oliveira, as pizzas mais pedidas são as de marguerita e portuguesa e as doves de brigadeiro e banana.
De acordo com Oliveira, quatro sabores são exclusivos: carne de sol (carne de sol, mussarela, cebola e brócolis); Copan (frango desfiado, bacon frito, rodelas de tomate e cebola); rúcula (muçarela de búfala, tomate seco e rúcula); e viagra (muçarela, champignon, ovo de codorna e amendoim).
Além de carnes e pizzas, o restaurante serve pratos comerciais, massas e peixes.

Em relação à sobremesa, iria pedir apenas um abacaxi. Mas o dono e chef, sentado à mesa, insistiu para provar uma torta de maçã com sorvete de creme. Acabei cedendo, desde que viesse um pedaço bem pequeno, só para provar. A porção chegou, e não aguentei comer tudo – ainda que estivesse boa.

O chef Oliveira, que administra o restaurante junto com a esposa Mônica, chegou à capital paulista com 18 anos. Aqui foi lavador de pratos em um restaurante português e, depois, partiu para um restaurante italiano, onde foi ascendendo na profissão até chegar à gerência. Nesta casa atuou mais de oito anos até decidir abrir seu próprio negócio. Sem dúvida, uma boa história de empreendedorismo que deu certo.
*A convite do Restaurante e Pizzaria Copan
MAIS INFORMAÇÕES:
www.pizzariacopan.com.br
Estive lá faz uns 10 dias. Meu pedido foi exatamente como o seu (sem a entrada) e com meu filho pedindo a “redonda”. Comida boa, preço justo. Está em férias? Teve um tempo para sair do circuito Faria Lima-Pinheiros-Berrini, vale totalmente a ida, que também pode ser complementada com a visita ao mirante! Muito legal, Schapo! 🙂