por CLAUDIO SCHAPOCHNIK_Kairouan/TUNÍSIA
Em relação à religião, 99% da população superior a 12 milhões de habitantes na Tunísia é muçulmana. A maioria segue a corrente sunita do islamismo. Em Kairouan, distante 160 quilômetros ao Sul da capital, Túnis, fica uma importante mesquita do país norte-africano e do mundo maometano. É a Grande Mesquita de Kairouan ou Mesquita de Oqba Ibn Nafi — nome do fundador —, do final do século 7.
Segundo disse o guia de turismo Kamel Khaled, “Kairouan é a quarta cidade mais importante do islamismo, depois de Meca, Medina e Jerusalém”. Ele guiou o grupo de agentes de viagens brasileiros do qual diz parte, no início do mês passado.
A construção do templo, pelo menos do básico, em um tempo bastante abreviado se inseriu na expansão árabe-maometana do Norte da África.




A visita em Kairouan teve ainda o almoço e a visita a uma loja de tapetes artesanais, com garantia de procedência das talentosas artesãs.
O templo muçulmano está na área da cidade classificada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) desde 1988. “A Grande Mesquita, reconstruída no século IX, não é apenas um dos principais monumentos do Islã, mas também uma obra-prima arquitetônica universal”, define o site da Unesco. E “que serviu de modelo para várias outras mesquitas magrebinas”, emenda a organização da ONU, se referindo aos países do Magreb, no Norte da África.


“Kairouan é uma das cidades sagradas e capitais espirituais do Islã. Ao lado da Grande Mesquita, o primeiro local de culto fundado no Magreb apenas 38 anos após a morte de Maomé, está a Zawiya de Sidi Sahab, onde estão guardados os restos mortais de Abu Djama, um dos companheiros do profeta. Não é de surpreender que, no passado, sete peregrinações a Kairouan pudessem substituir a peregrinação a Meca prescrita para todos os muçulmanos”, afirma o site da Unesco.
COLUNAS DE CARTAGO
Khaled mostrou, no interior de uma das salas de oração, as colunas romanas que os árabes-muçulmanos trouxeram das ruínas da antiga cidade romana de Cartago, perto de Túnis, para a construção da Grande Mesquita. A área total é de quase 10 mil m². O templo tem capacidade para mil pessoas. Vale lembrar que homens e mulheres têm lugares separados para fazer suas orações.
O guia apontou ainda, naquele calorzão do meio-dia sob um forte sol, pedaços de pedra com inscrições em latim, também trazidas de Cartago. Impressionante.


Não foi possível entrar na sala de oração. Uma pena. Mas deu para ver o interior desde umas entradas: o chão todo forrado de tapetes e as colunas romanas. Impressionante.


ALMOÇO E TAPETES
Depois da rápida visita à Grande Mesquita, o almoço foi no restaurante El Brija. No quarteirão depois do templo islâmico.
Cardápio já decidido previamente para atender bem as 50 pessoas do grupo liderado pela Flot Viagens foi o seguinte: entrada de salada tunisiana, principal de filé de peru com arroz e sobremesa de salada de frutas.
Adorei as duas saladas: a tunisiana estava um show e bonita de se ver. E a de frutas estava bem rica e saborosa. Que gostooooooso!




A visita foi finalizada com a ida à loja de tapetes Maison Tapis. De fato, a casa vende peças de vários tamanhos e diversas tramas com mais e menos cores. Um mais lindo que o outro.


SERVIÇO:
Flot Viagens
Lufthansa
Turismo da Tunísia
O QUE GOSTOSO! viajou a convite da Flot Viagens, voando Lufthansa e com apoio do Ministério do Turismo e Artesanato da Tunísia, do Escritório Nacional de Turismo da Tunísia e da Gold Experiences, receptivo da operadora brasileira naquele país
Fantástica a matéria 😍