Durante a Chocola Tchê – 1ª Feira e Congresso de Confeitaria Artesanal do Rio Grande do Sul, realizada esse mês em Porto Alegre, foi lançada a Associação Gaúcha de Confeitaria Artesanal (AGCA). No alto, a confeiteira Tatiane Xavier, presidente da entidade, e Mariane Rehm, co-fundadora do Instituto Sul Doce (foto Bibiana Ferreira/AGCA).
A entidade visa dar voz ao segmento e representar os interesses comuns da classe no Rio Grande do Sul, que se destaca na quarta colocação entre os Estados que mais reúnem profissionais da confeitaria no Brasil.
A estatística vem de uma pesquisa realizada pela Zup Go, plataforma digital de gestão de confeitarias, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio de Artigos para Festas (Asbrafe).
Segundo o estudo, atualmente, 54% das confeitarias tem empresa aberta e 69% possuem uma marca (logotipo).
Para a presidente da entidade, Tatiane Xavier, a confeitaria artesanal merece o reconhecimento da sociedade. “A confeitaria não é só um bolinho, não é um bico ou uma renda extra. É uma profissão que sustenta famílias e movimenta a economia de diversas maneiras, desde a geração de empregos até o fomento da indústria, comércio e logística”, destaca ela por meio de um comunicado.
INICIATIVAS
Dentre as ações planejadas pela associação estão “a formalização e profissionalização dos confeiteiros e confeiteiras, busca de plataformas de comercialização adequadas para a realidade dos empreendedores e modelos de negócio que atendam às demandas operacionais do mercado atual”.
“Vamos ressignificar a confeitaria, buscando soluções de desenvolvimento que elevem a atividade ao caminho da excelência, sempre tendo em vista a cooperação e o bem-estar comum”, acrescenta Tatiane.
A AGCA conta com apoio do Instituto Sul Doce – braço educacional nas áreas da confeitaria, gastronomia e panificação da Sul Doce Atacado & Varejo, que tem 43 anos de mercado.